28 de junho de 2007

Sobre coisas que me deixam feliz.

Eu estou feliz. Feliz com uma coisa aparentemente simples, mas, ainda assim, muito feliz.

Para entender o motivo de algo me deixar tão feliz, é preciso contar uma historinha. Como já disse, em post anterior, este não é meu primeiro blog (a bem da verdade, já é o quarto, mas ninguém sabe). Eu sou um pouco perfeccionista (pode parecer contra-senso, já que perfeccionismo é algo exagerado, não permitindo um fracionamento de seus sintomas, mas isso não vem ao caso). Sendo perfeccionista, não gosto de fazer nada nas coxas. Isso equivale dizer que, antes de criar um blog, eu leio outros blogs para entender a estrutura. Não costumo copiar as coisas, já que gosto de ter minha marca própria. Chega de história.

O fato é que li muitos blogs antes de montar o meu primeiro. Alguns desses blogs me cativaram de tal forma que, quando acabaram, eu cheguei a pensar em montar um blog só para render homenagens, o que só não fiz por não me achar suficientemente digno de tal tarefa. Um desses blogs foi o brazileira!preta. Eu leio esse blog desde nem sei quando, já que o descobri quando do lançamento do Máquina de Pinball. Gostei desde o princípio (tipo paixão à primeira vista, saca?). E gostei de tudo: conteúdo, forma, template, autora, enfim, tudo mesmo. Mas aí acabou. Cara, como eu fiquei triste quando a Clarah parou de escrever nele.

Mas toda a tristeza também chegou ao fim. Hoje eu encontrei um blog que leva sua (dela) assinatura. Quase caí da cadeira ao ver a Clarah, pessoa que admiro há anos, estampando seu novo blog. E vejo que algumas coisas mudaram e outras não. E vejo com alegria que, o que me cativou da primeira vez em que li um texto dela, continua lá, ainda me cativando.

Não senhoras e senhores, não sou apaixonado por ela (não no sentido em que a palavra é comumente empregada). Mas sou um idólatra, não só dela, mas de qualquer pessoa que me inspire. Adoro a emoção que sinto toda vez que leio algo que ela escreve.

Só falei tudo isso por ter sentido tanta felicidade ao saber que ela ainda está escrevendo em um blog que me deu vontade escrever isso aqui. O que algum de vocês tem a ver com isso? Nada. Aliás, como tudo o que escrevo, eu escrevo para mim e ninguém mais, então se vocês não conhecem a Clarah ou se conhecem e não gostam dela (o que duvido) eu não dou a mínima. Os links estão aí. Se quiserem conhecer, vão lá. Se não quiserem, vão à merda.

Só isso. Agora dá licensa que vou lá ler todos os arquivos do Adiós Lounge, que estou mais de um ano atrasado.

26 de junho de 2007

Sobre a vontade de mudar.

Outro dia estava eu passeando por uma de minhas (poucas) comunidades no Orkut (é, eu também tenho conta lá, e daí?) e ao responder a um tópico disse que sim, tenho vontade de morar no estrangeiro um dia. Explicitei naquela ocasião todos os motivos que me levariam a tal atitude. Um exemplo é a questão da cultura. Em países como a Holanda (que é meu alvo primário), ou mesmo a Finlândia, o acesso à cultura é muito mais fácil que aqui. Eu sei que livros têm isenção de impostos e outras vantagens, mas, mesmo assim, um livro ainda é caro. Eu que o diga, já que sou formado em Direito e comprei alguns livros.

Quando digo que tenho vontade de morar num país de primeiro mundo, não quer dizer que não gosto do Brasil. Eu gosto. Aliás, eu amo morar aqui. Não estão em outro lugar as mulheres mais bonitas do mundo (não importa o resultado do Concurso Miss Universo, aquela oriental era feia e só ganhou na base da roubalheira).

O que tenho é apenas a vontade de estar em algum lugar onde eu seja respeitado simplesmente por existir. Isso não acontece no Brasil. Eu gosto do Brasil, mas os brasileiros (não todos, evidentemente, mas boa parte) me dão nojo. Ninguém se importa com ninguém e todos só querem se dar bem, obedecendo, assim, à maior imbecilidade que já inventaram: a Lei de Gérson, que é uma abominação, afinal vai contra todos os princípios pregados por aquele hippie que foi crucificado há quase dois mil anos.

Não que eu tenha alguma fé no bicho-grilo de Nazaré, mas a maior parte do povo brasileiro se declara cristã, no entanto não perde uma oportunidade de "se dar bem", mesmo sabendo que isso pode prejudicar outra pessoa. Belos cristãos são aqueles que sonegam impostos e participam de outras formas de corrupção. Jogam lixo na rua, dirigem feito animais e muitas outras coisas que fazem diariamente e sabem que está errado, mas não ligam afinal o que importa é levar vantagem, qualquer que seja. Egocentrismo em sua forma mais concentrada, isso é que é. Desprezo qualquer 'centrismo que seja. Aliás, como diria Ferris Bueler, ismos não são legais (ou algo que tenha esse sentido).

Por essas e outras é que sou obrigado a concordar com Roger Moreira (vocalista do Ultraje à Rigor) quando, na música Filha da Puta, diz que “a terra até que é boa; o que estraga é essa gente filha da puta”. O cara disse tudo. Por isso toda vez que falo que quero, um dia, morar em um país de primeiro mundo e vem um imbecil me dizer que o Brasil é um lugar legal e que, se eu não gosto, eu que vá embora mesmo, eu explico a esse demente tudo o que escrevi anteriormente. Mas eu costumo utilizar um vocabulário bem mais chulo.

Mas é isso aí. Ainda vou morar fora, mas só até os brasileiros aprenderem a conviver feito os cristãos que eles afirmam ser, afinal, se quero me mudar não é pela terra e sim pelo povo. Vou para algum lugar onde não haja ninguém emporcalhando o nome da Nação fazendo demonstrações do que é carnaval (um dia falo mais sobre meu desprezo por foliões). Se bem que encontrar um lugar que não esteja infectado por brasileiros está cada vez mais difícil. Difícil não é sinônimo de impossível, então não morrerei por tentar encontrar tal Shangri-la.

13 de junho de 2007

Zoando a Campanha do Gol.

Pois é, galera. A Volks copiou os Chuck Norris Facts, demonstrando, assim, uma cara-de-pau nunca esperada, e isso todos já sabem. Eu, pelo menos, soube assim que vi a primeira propaganda. Só que eu não tive a presença de espírito de fazer algo como o que fez o Marco Aurélio.
Nos comentários ao texto do Marco surgiu a idéia todo mundo mandar uma verdade como a que o Marco mandou (deixa de preguiça e leia o texto do Marco que tá no link). Um dos leitores do JMC, o senhor Daniel, o Bastos, postou em seu blog uma nota conclamando todos os seus (dele) leitores a fazer exatamente o que o Eduardo (o cara que fez a proposta mencionada) sugeriu: mandar a suprema verdade para o site das Verdades sobre o Gol.
A Suprema Verdade, obviamente, é que a campanha (que, dizem, a Volks cometeu a insanidade de pagar por ela) é um plágio descarado. Como a onda dos plágios está em alta, vou plagiar o Daniel e conclamar meus parcos leitores a aderir à campanha "Zoando a campanha do Gol". Vamos todos mandar ao site (esse) algumas frases dizendo que eles são plagiadores. Só isso. Façam como acharem melhor e usem a criatividade à vontade, mas façam. Eu iria recomendar que copiassem a verdade do Marco Aurélio, mas não sei se ele permite, então façam sua própria verdade. Mas a do Marco tá num padrão legal.
Abraços a todos.

Sobre mim.

Eu tive um blog lá pelos idos de 2003, mas não lhe dei a devida atenção e o mesmo feneceu.

Pena. Se tivesse tido um pouquinho mais de força de vontade talvez a revolta dos loucos tivesse vingado. Sim esse era o nome: Revolta dos Loucos, embora o endereço pudesse dar a entender diferente, algo como Revoltados Loucos (revoltadoslokos). Foi proposital. Hoje não têm muita graça esses joguinhos de palavras, mas na época soava tão diferente, tão legal.

Agora só o que me resta é uma pequena toca, onde ninguém lê o que escrevo (não que isso seja problema) e eu mesmo não escrevo tanto quanto poderia, com todas as minhas teorias mirabolantes que deixei para trás em minha adolescência. A revolta deste louco ainda persiste, mas não tão arrojada quanto em minhas eras prístinas.

Pena.[2]

Realmente não me incomodo que ninguém leia isso aqui. Nem minha namorada lembra-se de dar uma passada aqui, de quando em vez. Até prefiro assim, já que tenho opiniões que podem magoá-la e não costumo expressá-las. Só aqui, como foi o caso do post intitulado “Who wants to live forever?”. Ela não leu, ainda. Ou pelo menos não deixou transparecer o ódio que deveria estar sentindo por minha pessoa. Leia o post até o fim e este parágrafo se tornará mais inteligível.

Voltando ao assunto, não dou a mínima (mesmo!) para o fato de não possuir leitores. Se tem algo que tenho observado em outros blogs e que é foda pra caralho (pode falar isso nesse horário?) é que tem muita gente que deixa comentários cheios do chatês (linguagem de chat, que é chata mesmo, como miguxos, e.g.) que se tornou quase obrigatório em todos os locais da internet. É nessas horas que agradeço muito por ninguém ler meu blog: se ninguém lê, ninguém comenta e não tenho que agüentar gente com QI de seres unicelulares dizendo tais coisas.

Mas tergiverso. O que ocorre é que pensei neste texto enquanto deixava um comentário no JMC, que postou uma nota sobre um texto feito pelo Moskito. Concordo com ambos. É realmente estranho se sentir velho e não tenho mais paciência para os blogueiros de hoje em dia. Não generalizo e realmente existem coisas boas por aí, mas os bons se tornaram, infelizmente, a exceção. Continuo lendo apenas alguns dos clássicos. Não que meus textos e comentários sejam bons, mas procuro ser legal. E juro que me esforço para escrever direitinho, mesmo porque, minha profissão assim exige.

Mas é isso aí. Sou utopista (não, não é o cara que é fã do site do Pedro, embora o seja também) e acredito em um mundo onde nem uma pessoa se utilize das abomináveis abreviações inventadas por quem não tinha nada o que fazer (vc, tb, tdb, ctg tbm...) e toda a linguagem chata (que vem de chat, não se esqueçam) que povoa a Grande Rede. Mas é só isso. Não vou exigir que todos saibam lançar mão da correta utilização da gramática pátria, afinal até os sonhos têm limites.

Fica o conselho: quem estiver querendo criar um blog, tenha a hombridade de conhecer alguns dos antigos blogs para saber como é que se faz um trabalho decente. Juro que estou me esforçando.

2 de junho de 2007

nenhum...

Não sei o que ocorre. O fato é que estou com preguiça de escrever. Claro que, mesmo com preguiça, minha verborragia ainda é mais forte e vou acabar escrevendo algo maior do que o que eu realmente gostaria.

Isso nem é problemático. É sintomático, isso sim. Mas foda-se! Estou com preguiça e não vou escrever muito...

Até parece que consigo ficar sem escrever muito. O que está acontecendo comigo? Eu tenho aula amanhã, às oito (eu sei, ninguém merece aula num domingo...) e estou aqui, na internet, ouvindo um metal (Symbols) e escrevendo inutilidades.

Eu não tenho jeito. Juro que o anterior era para ser o último parágrafo, mas não dá. Simplesmente não dá. Por que? Porque eu sou um demente verborrágico, que nunca cansa de falar (escrever, eu sei) e quase sempre fala nada com nada. Mas se o Renato Russo sabe rimar romã com travesseiro, por que eu não posso falar coisas sem sentido? Tá, eu não sou o líder gay de uma das bandas de rock nacional mais cultuadas de todos os tempos. Isso é motivo suficiente, eu admito.

Mas foda-se outra vez!!! Eu só vim aqui para dizer que minha vida está tranqüila e não tem nenhuma novidade importante. Não que isso seja da sua conta, é claro. Só que eu queria falar isso.

Agora chega!!! É sério! Não escrevo mais nada...